Dizem que os librianos são o signo mais indeciso que tem👀, mas eu que nem sou libriana acho muito difícil fazer algumas escolhas, é so você abrir o app de comida pra entender o que eu to falando, ou o netflix. A gente passa mais tempo escolhendo do que realmente aproveitando🫠
No mundo da moda é assim também: é so digitar no google “camiseta rosa” ou “short jeans” pra você ver a infinidade de opções que aparecem. E nessa linha, uma pesquisa da GlobalData de 2019 constatou que 47.3% dos consumidores de roupas acreditam existir opções ate demais no mercado.
Aqui a gente precisa abrir um parêntesis pra dizer que esse “problema“ vem de um lugar de privilegio de pessoas magras que podem escolher o que querem vestir, porque em se tratando de plus size, ainda hoje é muito difícil encontrar numeração de roupas bonitas e confortáveis. Fico pensando se uma alternativa seria fazer menos variedades de modelos, e ao invés disso ampliar a grade de tamanhos para contemplar mais corpos. Alô marcas, bora fazer acontecer?
No geral tendo a achar que quanto mais opção, mais fatiga na hora de decidir, o que pode nos levar a nem sempre fazer a melhor escolha se a gente não sabe o que gosta e o que não gosta.
E percebendo esse comportamento, algumas marcas já estão trabalhando com uma especie de curadoria, ou seja, oferecendo menos variedade de peças, só que super personalizado. A The Yes por exemplo, dá um questionário com mais de 50 perguntas para o consumidor responder para então criar uma lista de compras baseada nas necessidades dele. Embora o termo “curadoria” seja muito ligado ao mercado de luxo, acredito que essa ideia vai se espalhar e se popularizar cada vez mais.
Hoje em dia a identificação com as marcas é um fator cada vez mais determinante para a compra. Reforçar essa identificação oferecendo uma experiência personalizada pode ser uma forma de dar exclusividade e fidelizar o cliente.
“num mundo com infinitas opções, inumeras marcas e uma vastidão de dados, o maior presente que uma marca pode oferecer para o consumidor não é tudo, mas uma coisa – nos mostrar o quão bem eles nos conhecem…”
