Com mais frequência do que gostaria, me cobro (até demais) de ter um número de seguidores x, de fazer foto, enquete, vídeo, postar todo dia… Percebo que esses sentimentos aparecem sempre que eu passo tempo demais vendo o perfil dos outros nas redes sociais, e se deixar, entro num buraco negro de pessimismo e baixa estima que não para mais.
Nesse momento eu tento voltar pra mim e relembrar que as redes sociais não são o meu trabalho, mas uma parcela dele. Eu to ali pra mostrar a forma que eu trabalho, minhas ideias, reflexões e coisas bonitas que me inspiram. As redes sociais nada mais são do que um meio de comunicação que me permitem encontrar e ser encontrada por pessoas que tenham afinidade/identificação com os temas que eu falo.
Meu trabalho mesmo é a consultoria de imagem. É lidar com pessoas e ajudar elas a mostrarem suas essências através das roupas. Eu to nas redes sociais pra comunicar o que eu faço, como eu faço e porquê eu faço. O conteúdo que eu produzo é uma pontinha do que eu ofereço na consultoria.
Meu papel nas redes sociais é como comunicadora, e não influenciadora (repete comigo 1000x). E eu quero que cada vez mais essa comunicação, feita num ritmo sustentável e consistente, tenha uma identidade e que seja sedutora o suficiente pra quem tá ouvindo querer se aprofundar. É como @feferesende (que eu acho gênia da comunicação online) fala: “comunicação não vende, mas leva pra porta da lojinha”.
Tá tudo bem não viralizar, não ter 1 milhão de seguidores e não postar 10 stories por dia. Até porque no fundo mesmo, nem é isso que eu quero. O que me deixa feliz nas redes sociais é poder me conectar com outras pessoas, aprender e de quebra mostrar um pouco do porque eu acho esse trabalho tão incrível – e esperar que outras pessoas também concordem🙂
Só um desabafo, de uma autônoma para outros profissionais que vendem seu peixe na internet e se sentem frustrados (#tamojunto). Quero conseguir encontrar esse ponto de equilíbrio entre estar presente, mas não refém das redes sociais, e desejo que todos consigam🙂